domingo, 12 de agosto de 2012

O “crime das coxinhas”


O tema,mencionado nesta coluna, é objeto de pedido de mais informações por muitos leitores. O “crime das coxinhas” , aguardando decisão final da justiça,é objeto de denuncia do Ministério Publico de Tramandaí. Segundo informações colhidas no decorrer da investigação, instaurada em novembro de 2005, a quantidade de comida a ser adquirida para abastecer as escolas teria sido superdimensionada. Desta forma a prefeitura pagou por 60.801 quilos, dos quais, só chegaram às escolas 15.823 quilos. Com isso quase 45 mil quilos de carne moída, carne de segunda, frango e salsichas desapareceram. O Inquérito Civil originou-se no relatório de fiscalização 453/2005, da Controladoria-Geral da União, sendo que o Ministério Público instaurou o inquérito civil 206/2005. Concluído o inquérito, a Ação Civil Pública foi proposta contra Edegar Munari Rapach, Antônio da Silveira Rodrigues, Idovino Girardelo, Maria Madalena Lopes Suppi, Daniela Monteiro Pagno, Abel Venício Lopes Milanezi, Francisco Milanezi, Milanezi & Lopes LTDA – ME, José Tiago Ramos Lopes, Ramos Lopes & CIA. LTDA. – ME, pela prática dos atos de improbidade administrativa, postulando-se a aplicação das sanções de declaração da prática de ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário e atenta contra os princípios da administração pública e o ressarcimento integral do dano, a ser oportunamente liquidado. Segundo a Promotora de Justiça Luciana Cano Casarotto, que firmou a inicial, o Ministério Público concluiu que o grupo, ao calcular a necessidade de alimentos a serem comprados, previu além do necessário.

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