O advogado Geraldo Moreira,leitor desta coluna,encaminha o
seguinte comentário sobre tema já tratado neste espaço:
“Faz pouco tempo, houve
a denúncia e posterior busca e apreensão pela Polícia Federal de várias provas
referentes a diversos cursos do ensino à distância da Ulbra. Aí se descobriu que
a maioria das notas eram atribuídas aos alunos, sem que, no entanto, sequer as
provas fossem corrigidas (lograram completar o curso pessoas que já haviam
abandonado o mesmo, pessoas já falecidas, pessoas que, embora tivesses assistido
as aulas, não haviam realizado as provas e assim por diante). Algumas delas que
foram corrigidas, foram analisadas por conhecido professor de português daqui de
Porto Alegre, e o mesmo assentou que, a seu ver, aquelas provas não mereciam
"nota superior a zero". Copmpulsando o material, vê-se que foram ouvidos
integrantes da atual administração da Ulbra , ocasião em que o ilustre advogado
e interventor daquele segmento da universidade veio a público negar o fato (mas
como, se milhares de provas foram apreendidas?), acrescentando que esses
acontecimentos teriam acontecido em apenas um dia, o que, convenhamos, já
configura uma fraude. Assim, pois, autoria e materialidade estariam
demonstradas. E por que, passado já um longo tempo, não há conclusão do
inquérito policial? Por que não se fala mais nesse assunto, que, seguramente,
reputo como um dos maiores escândalos da universidade brasileira? E, agora, ao
que parece, os atuais administradores da Ulbra, que teriam cometido essas
irregularidades, anunciam aos quatro ventos que retomarão as atividades nessa
mesma ferramenta de ensino. Mas como? Ainda não estão esclarecidos os fatos e as
respectivas responsabilidades, que são graves, e já tencionam retomar a
atividade?
Atenciosamente,Geraldo Moreira.”
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