sábado, 28 de julho de 2012

O inquérito do EAD

O advogado Geraldo Moreira,leitor desta coluna,encaminha o seguinte comentário sobre tema já tratado neste espaço:
“Faz pouco tempo, houve a denúncia e posterior busca e apreensão pela Polícia Federal de várias provas referentes a diversos cursos do ensino à distância da Ulbra. Aí se descobriu que a maioria das notas eram atribuídas aos alunos, sem que, no entanto, sequer as provas fossem corrigidas (lograram completar o curso pessoas que já haviam abandonado o mesmo, pessoas já falecidas, pessoas que, embora tivesses assistido as aulas, não haviam realizado as provas e assim por diante). Algumas delas que foram corrigidas, foram analisadas por conhecido professor de português daqui de Porto Alegre, e o mesmo assentou que, a seu ver, aquelas provas não mereciam "nota superior a zero". Copmpulsando o material, vê-se que foram ouvidos integrantes da atual administração da Ulbra , ocasião em que o ilustre advogado e interventor daquele segmento da universidade veio a público negar o fato (mas como, se milhares de provas foram apreendidas?), acrescentando que esses acontecimentos teriam acontecido em apenas um dia, o que, convenhamos, já configura uma fraude. Assim, pois, autoria e materialidade estariam demonstradas. E por que, passado já um longo tempo, não há conclusão do inquérito policial? Por que não se fala mais nesse assunto, que, seguramente, reputo como um dos maiores escândalos da universidade brasileira? E, agora, ao que parece, os atuais administradores da Ulbra, que teriam cometido essas irregularidades, anunciam aos quatro ventos que retomarão as atividades nessa mesma ferramenta de ensino. Mas como? Ainda não estão esclarecidos os fatos e as respectivas responsabilidades, que são graves, e já tencionam retomar a atividade? 
Atenciosamente,Geraldo Moreira.”

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