A saída encontrada em consenso com o vice-presidente Michel Temer e o futuro presidente da Câmara Henrique Alves, no dialogo com outros dois lideres do PMDB e de outros partidos da base, será fazer uma triagem nos cerca de três mil vetos. Destes, cerca de 60% 65% não teriam mais objeto, ou estariam superados por outras medidas provisórias. Com isso,sobrariam cerca de 1.500 vetos. Destes, cerca de 90% tratariam de temas de fácil acordo, permitindo votação mediante consenso. Sobrariam entre 100 e 150 vetos, que tratam de temas mais polêmicos e precisarão ser analisados caso a caso. Um exemplo é o caso do fator previdenciário, para o qual não há consenso. Para este e outros vetos considerados dificeis,será necessário estabelecer um cronograma de votação, pelo qual o governo,a base,e a oposição cedam um pouco. Há um consenso entre os atuais lideres do congresso: na maioria destes 100 ou 150 votos,o governo precisará ceder, para perder um pouco. Ou deixar tudo para o plenário,e perder muito. Os outros lideres do PMDB que participaram da reunião com Temer e Henrique Alves foram o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Moreira Franco,e o deputado federal Eliseu Padilha.
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