Votação repete movimentos de todos os governos. A oposição critica,cobra,denuncia rubricas fantasmagóricas e números fantasiosos. A base do governo silencia,e praticamente desaparece do debate. Este o script que os gaúchos que acompanham o debate da peça orçamentária que precisa ser votada, com o propósito de ser executada (?) no ano seguinte ante a vigilante(?) fiscalização do legislativo e do Tribunal de Contas,já se acostumaram a assistir,em especial ao cabo do primeiro ano de todos os governos. No primeiro ano,os governos têm sempre a desculpa de terem trabalhado com o orçamento preparado pelo antecessor. Isso vale para governadores e prefeitos. Até nos condomínios já se utiliza esse script. E isso os absolve de não terem realizado muito do que foi prometido até a eleição. O que tem facilitado sucessivos governos na execução do surrado script,é o fato de nenhum deles ter sido reeleito neste Estado. Assim,sempre trabalham no primeiro ano com o orçamento do anterior. Ontem,não foi diferente. Mesmo assim, sobraram curiosidades dos bastidores e do plenário da sessão. Na qual, o orçamento foi naturalmente aprovado. Assim como as contas do governo o serão, talvez com alguma ressalva, ao fim e ao cabo da administração.
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