quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Com a palavra, Giovani Cherini


Deputado gaúcho repudia ataque contra seus colegas do PDT. Deputado federal mais votado da bancada gaúcha do PDT, Giovani Cherini - 111.373 votos - encaminha a seguinte manifestação à coluna: 
“Leitor da tua coluna, não poderia deixar de me manifestar aos leitores sobre o que publicaste ontem,e sobre as posições que estou assumindo. Faço política com amor, e na política tenho apenas adversários. No dia em que a política me der inimigos,certamente eu deixarei de fazer política.  Tenho uma posição clara em relação ao PDT: sou oposição a Carlos Lupi,não por ser seu inimigo,mas por entender que precisamos promover uma renovação no comando do partido. E, com a intenção de promover essa mudança, formamos um grupo político que deu inicio a um trabalho buscando formar uma alternativa de oposição dentro do PDT. Eu estava nesse grupo. Acho que é possível fazer oposição até de forma dura para abrir este espaço. Mas,não posso concordar com os ataques pessoais feitos ao meu colega, deputado Vieira da Cunha,e ao próprio Carlos Lupi. Não é assim que se faz oposição, na minha maneira de ver e fazer política. Por esta razão, me integrei ao ato de desagravo que a nossa bancada federal fez aos dois, e ao nosso presidente estadual, Romildo Bolzan Junior, companheiros dos quais podemos discordar,mas que não podemos desrespeitar, e percebi que essa forma equivocada de fazer oposição, com a qual eu não concordo,acabou por fortalecê-los ainda mais,o que vai levar a que tenhamos chapa única na disputa ao diretório estadual. Repito: eu estava tentando criar um espaço para fazer oposição séria dentro do partido, mas esses ataques – da deputada Juliana Brizola - inviabilizaram completamente a minha participação nesse grupo,e tenho certeza que o Carlos Araújo também pensa dessa forma. Lamento muito que isso tenha ocorrido, e reafirmo que esse não é o meu jeito de fazer política. O que se viu foi uma tentativa desse grupo, de transferir para o Rio Grande do Sul a verdadeira guerra que existe dentro do partido,no Rio de Janeiro. Aqui,o que temos é uma disputa política,que tentaram transformar em guerra pessoal contra companheiros. Quero deixar claro que não tenho compromisso nenhum com quem age dessa forma.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário