O movimento pode
parecer estranho para categorias que recebem o mais elevado salário
dentro do funcionalismo público - quase R$ 22 mil em início de
carreira – embora , proporcionalmente,os magistrados também venham
sofrendo com a corrosão dos vencimentos nos últimos anos devido à
inflação. A alegação dos magistrados é de que, mesmo a
Constituição prevendo revisão anual dos subsídios, houve apenas
um reajuste de 9% desde 2005. A categoria não concordou com o
percentual oferecido pelo Executivo aos servidores federais em agosto
deste ano, de 15,8% até 2015, e pede readequação para 28,86%
apenas em relação às perdas dos anos anteriores. A bola agora
está com o Congresso Nacional: senadores e deputados. Embora o
problema,na raiz, seja outro: este cenário desmascara a ilusão da
independência entre os poderes,e deixa claro que,quem manda mesmo é
o Executivo,que detém a chave do cofre.
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