Para a realidade da
política brasileira, a ideia não seria má: fundidos, PSD e PP
formariam um bloco de 88 deputados. Isso significaria a maior bancada
da Câmara, à frente do PT (85 deputados) e do PMDB (78 deputados).
A realidade porém, para o PP gaúcho é outra. Seu presidente Celso
Bernardi em recentes entrevistas recorda que em quatro fusões
anteriores, desde que o partido deixou de chamar-se PDS (Partido
Democrático Social), as consequências foram desastrosas no Rio
Grande do Sul, e o voto da legenda caiu bruscamente. Além disso, o
sonho de hegemonia nacional buscado pelas fusões nunca se
concretizou. Os sucedâneos do PDS, que foram o PPB, PPR até chegar
ao atual PP. Em todas as fusões anteriores, a articulação partiu
de Paulo Maluf.
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