Cobranças de prefeitos irritaram a presidente Dilma Roussef. O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, encerrou ontem seu discurso na abertura da 15ª. Marcha dos Prefeitos,lembrando uma frase do ex-prefeito e ex-deputado gaucho Jauri Oliveira,para quem a parceria entre União,e municípios “não é parceria,mas montaria”. Aclamado por cerca de dois mil prefeitos e vice-prefeitos que se comprimiam no centro de eventos do Royal Tulip em Brasília, Paulo Ziulkoski foi duro com o Governo Federal e com o Congresso Nacional ao cobrar o fato de que todas as bondades ali anunciadas,acabam sendo lançadas na conta das prefeituras. Ziulkoski apresentou dois,dentre outros exemplos: a fixação do piso nacional do magistério aprovada pelo congresso,e sancionada pelo presidente Lula, que ele considera impagável para governadores e prefeitos,e o programa de creches anunciado com alarde pelo governo federal,mas, de cuja conta total de cerca de R$ 600 por criança,os municípios arcam com quase R$ 400. O colunista assistiu ao ato em Brasília e,embora muito do que aqui seja relatado coincida com o que as agencias noticiosas publicam hoje, há alguns detalhes de bastidores que repasso aos leitores, para que compreendam o verdadeiro contexto dos acontecimentos. Foi na questão dos royalties que a presidente Dilma acusou o golpe: o presidente da Confederação cobrou do governo uma definição,lembrando que cerca de R$ 3,5 bilhões já deixaram de entrar nos cofres das prefeituras devido à indefinição do governo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário