sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A questão do Parque Itapeva

O Parque Estadual de Itapeva abriga uma área com Mata Atlântica no litoral gaúcho em que ocorre a sequência de ecossistemas da evolução da planície. A importância da região, além de biológica, é social. No Parque também estão situados sítios arqueológicos de extrema importância para o estado. Em razão disso,a comissão de Segurança Publica e Serviços Públicos da Assembléia reuniu ontem lideranças de Torres,e representantes da Fepam, Ministério Publico,e instituições envolvidas nesse debate. O prefeito de Torres João Alberto Machado (PMDB), ao término do encontro, esclareceu a esta coluna que “trabalhamos com cinco eixos: pagamento pelo Estado das desapropriações; demarcação clara dos limites do parque, como por exemplo, a criação de uma rua que faça o papel de divisa; investimentos no parque para instrumentalização do camping, assim como, transformá-lo em um atrativo turístico; revisão da Zona de Amortecimento nos bairros Campo Bonito e São Brás para implantação de uma área industrial na região, devido às boas condições de logística; e redefinição da borda norte delimitando o que é cidade e o que é área preservada, uma vez que a área é  local de residência de mais 80 famílias (bairro Porto Alegre), que já se encontravam ali antes da instituição da Unidade de Conservação.” Como se vê, de um lado está a exigencia ambiental. E, de outro, está  a demanda de dezenas de moradores que foram remanejados para o local,em um loteamento bancado pelo próprio município,há quase duas décadas.

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